Veja como a Assembleia de Deus em Fernando Pedroza tem resolvido os seus conflitos internos. Adotando procedimentos políticos e abandonando a disciplina eclesiástica. Deixando de lado uma prática que além de disciplinar, prepara o cidadão do céu.
Qual a diferença entre a abordagem política adotada pela igreja e a disciplina eclesiástica na solução de problemas internos?
- A abordagem política focaliza as conveniências enquanto a disciplina eclesiástica tem objetivos espirituais;
- Na abordagem política a atenção é voltada à aparência do indivíduo enquanto a disciplina eclesiástica visa aperfeiçoar a essência do ser;
- Na abordagem política os valores são deixados de lado enquanto na disciplina eclesiástica os valores sãos referência na resolução de conflitos.
Fica evidente, diante desse quadro, que a disciplina eclesiástica na solução de conflitos internos é a base de sustentação de uma instituição religiosa. Pois tem como alvo o crescimento numérico e espiritual dos seus membros, não sendo aceitável a adoção de procedimentos que contraria os valores éticos cristãos. Sendo recomendado a adoção da disciplina eclesiástica para:
- manter a paz entre os membros da congregação;
- evitar que outros pequem da mesma maneira;
- produzir arrependimento; e
- criar responsabilidade entre os envolvidos antes que fique tarde para corrigir.
Não é aceitável que uma instituição religiosa referência no município rasgue os seus princípios e valores expressos nas Sagradas Escrituras e nas normas internas da instituição em atenção a aparência de homens e conveniência política.
O que importa, portanto, é que a Assembleia de Deus em Fernando Pedroza respeite as próprias normas instituídas. Essa porém, é uma atitude que tem sido negligenciada nos últimos dias. Vê-se, pois, que essas mudanças vivenciadas pelos membros desta instituição religiosa nesse últimos dias descaracteriza a natureza de sua existência.
Veja o Exemplo abaixo:
No dia 22 de novembro de 2021 dois obreiros da Assembleia de Deus em Fernando Pedroza, identificados aqui como sendo o obreiro A1 e obreiro A2, se desentenderam em pleno horário de culto, causando alvoroço e interrupção da liturgia do culto. Enquanto o obreiro A2 pregava, o obreiro A1 interpretava que a mensagem era dirigida intencionalmente a sua pessoa. Como resultado dessa interpretação surgiram agressões físicas e verbais entre os obreiros citados em pleno horário do culto.
No exemplo acima, não se identifica os membros do ministério local envolvidos no conflito, porém A1 usa o poder para aterrorizar os membros do grupo religioso ao qual pertence para impor o seu querer. criando temor entre os membros da congregação.
A disciplina eclesiástica é a solução a ser adotada pela igreja local para produzir a paz entre os membros da congregação e sobretudo promover crescimento espiritual entre os envolvidos (A1 e A2). No exemplo acima, esse não foi o caminho seguido, contentaram-se apenas com uma declaração de que "o erro não seria repetido", quando no mínimo essa é a 3ª declaração ao logo da história do membro A1 na Assembleia de Deus em Fernando Pedroza.
É esperado de uma instituição religiosa que prima pelos valores éticos cristãos a aplicação da disciplina eclesiástica aos que contrariaram a doutrina bíblica por ela pregada. Que medidas sejam tomadas no sentido de inibir o comportamento agressivo constantemente manifesto por A1. Não é aceitável que as conveniências individuais se contraponha aos valores coletivos instituídos nas Sagradas Escrituras.
Entende-se neste artigo, a disciplina eclesiástica como utilização de "todos os meios pelos quais a igreja busca a santificação de todos e a boa ordem necessária para a edificação e crescimento numérico e espiritual" (RUSSELL SHEDD). Nesse caso mostramos a importância da adoção da disciplina eclesiástica para igreja e que ela está sendo esquecida pela Assembleia de Deus em Fernando Pedroza quando é para ser aplicada aos seus membros.
"A disciplina eclesiástica pública tem que acontecer se um membro da igreja continua a viver de uma forma abertamente pecaminosa sem nenhum sinal de arrependimento e mudança. Não há nenhuma evidência do convencimento do Espírito Santo. Ele pode se sentir culpado ou envergonhado por ter caído, mas isso nada mais é do que a tristeza segundo o mundo. Ele se sente mal por um pouco, mas isso logo passa. No caso, um padrão contínuo de desobediência constante faria com que a igreja deixasse de acreditar na confissão de fé dessa pessoa" (MEZ MECCONNEL).
Pela primeira vez ouviu-se, no Município de Fernando Pedroza, que apanhar no culto é normal. O culto é sagrado, é o momento de adoração a Deus de sentir sua presença. No entanto a direção da Assembleia de Deus de Fernando Pedroza julgou que é normal, brigar, bater e apanhar durante o culto. Conforme explicado acima, essa não é uma postura a ser adotada por uma "igreja de Cristo".
Diante do exposto, concluímos, não basta reconhecer que todos adoecem. É preciso tomar a medicação para curar a enfermidade. A ausência da aplicação da disciplina eclesiástica é como ter o remédio e não disponibilizar ao enfermo.
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