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PARQUES URBANOS: MEIO DE INTERAÇÃO SOCIOAMBIENTAL

Nesta pesquisa, busca-se discutir como usuários do Parque Birigui, em Curitiba, Paraná, interagem com o espaço do parque e qual a imagem que este remete a eles. Compreendemos que os parques urbanos nascem a partir do século XIX, da necessidade de dotar as cidades de espaços adequados para atender a uma nova demanda social: o lazer, o tempo do ócio e para contrapor-se ao ambiente urbano. Os parques ao longo destes dois séculos acompanharam as mudanças da cidade, retratando os valores sociais e culturais das populações urbanas, mantendo suas principais referências inalteradas embora o seu entorno tenha se transformado devido às modificações nas estruturas urbanas. Assim, buscamos entender o que faz pessoas de diversas partes da cidade se deslocarem até o parque, localizado na zona oeste de Curitiba, e qual a imagem que o local transmite, o que mais as marca, bem como qual a utilidade deste espaço para elas. Leia o artigo Disponível em: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br

Neoliberalismo e educação: manual do usuário

Pablo Gentili Neste trabalho pretendo abordar criticamente algumas dimensões da configuração do discurso neoliberal no campo educacional. Começarei destacando a importância teórica e política de se compreender o neoliberalismo como um complexo processo de construção hegemônica. Isto é, como uma estratégia de poder que se implementa sentidos articulados: por um lado, através de um conjunto razoavelmente regular de reformas concretas no plano econômico, político, jurídico, educacional, etc. e, por ou através de uma série de estratégias culturais orientadas a impor novos diagnósticos acerca da crise e construir novos significados sociais a partir dos quais legitimar as reformas neoliberais como sendo as únicas que podem (e devem) ser aplicadas no atual contexto histórico de nossas sociedades Tentarei mostrar de que forma esta dimensão cultural, característica de toda lógica hegemônica, foi sempre reconhecida como um importante espaço de construção política por aqueles intelectuais conser

O desenvolvimento como expansão de capacidades

Amartya Sen Professor de Economia e Filosofia da Universidade de Harvard Em sua Fundamentação da Metafísica dos Costumes 1 Immanuel Kant sustentou a necessidade de considerar os seres humanos como fins em si mesmos, e não como meios para outros fins: "age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na sua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca simplesmente como meio". Esse princípio é importante em muitos contextos — mesmo na análise da pobreza, do progresso e do planejamento. Os seres humanos são os agentes, beneficiários e juizes do progresso, mas também são, direta ou indiretamente, os meios primários de toda produção. Esse duplo papel dos seres humanos dá origem à confusão entre fins e meios no planejamento e na elaboração de políticas. De fato, essa confusão pode tomar — e freqüentemente toma — a forma de uma noção da produção e da prosperidade como a essência do progresso, considerando-se as pessoas como os meios pelos quais

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

Na época de campanhas eleitorais os candidatos sentem-se estimulados a estarem próximos ao cidadão-eleitor. Enquanto que, nos momentos posteriores às eleições os eleitos se afastam do cidadão. Por que isso acontece? Será que esse comportamento é observado em todos os municípios? É possível que o eleito esteja sempre próximo ao cidadão? ….

A questão nacional: a modernização

por Raymundo Faoro Resumo do artigo Em vez de buscar a modernidade, o Brasil padece de ímpetos de modernização, através dos quais se tenta queimar etapas no processo de desenvolvimento. Uma nova modernização sepulta a anterior e nenhuma consegue fazer com que o País encontre o caminho para o desenvolvimento. Impostas por elites pseudodissidentes em favor dos seus interesses, essas modernizações mantêm a maioria da população alijada de benefícios sociais elementares. Artigo completo  

Professores e Educação Ambiental: implicações para o currículo

por Mara Rejane Vieira Osório Resumo Este texto é parte de uma pesquisa qualitativa que teve como instrumentos de coleta de dados questionário, entrevistas e observações. O foco teórico seguiu contribuições dos estudos pós-estruturalistas que, na área da educação, vêm problematizando a questão do currículo e suas implicações produtivas. Discute a relação entre os professores e os discursos sobre Educação Ambiental movimentados pela Secretaria Municipal de Qualidade Ambiental (SQA) de Pelotas, Rio Grande do Sul (RS). Mostra que os discursos e as estratégias sobre a Educação Ambiental que essa secretaria movimentou acabaram influenciando os modos de pensar e agir dos professores em termos de Educação Ambiental. Defende que essa relação, entre professores e a SQA, ajudou a reforçar no espaço escolar um tipo de currículo de Educação Ambiental chamado currículo turístico. Palavras-chave: Educação Ambiental; professores; discursos . Disponível em: http://rbep.inep.gov.br/index.php/RBEP/a